Dados do Trabalho


Título

Idosos com infarto agudo do miocárdio: existem diferenças em exames laboratoriais quando comparados com não idosos ?

Introdução e/ou Fundamentos

<p>A idade é considerada um preditor independente de risco em pacientes com IAMST, mesmo naqueles submetidos a intervenção coronariana percutânea. Apesar da otimização dos fatores de risco e tratamento da aterosclerose o risco residual é uma realidade.&nbsp;&nbsp;O objetivo desse estudo foi avaliar se existem diferenças de exames laboratoriais entre pacientes idosos e não idosos submetidos a ICP primaria.</p>

Métodos

<p>Este é um registro de mundo real que recrutou pacientes com IAMST submetidos a ICP primaria como estrategia de reperfusão de março de 2019 a junho de 2021. Foram realizadas analises comparativas entre&nbsp; pacientes idosos (idade ≥60 anos) e não idosos (idade &lt; 60 anos). As variaveis continuas foram apresentadas como media e desvio padrão ou mediana e perentis 25 e 75 a depender de sua normalidade ou nao. As variaveis categoricas foram apresentas como valores absolutos e percentuais.&nbsp; Os testes T de Student ou de Mann Whitney foram utlizados para comparar variáveis continuas&nbsp; normais&nbsp;ou não, enquanto o qui quadrado para variáveis categoricas.&nbsp;O&nbsp;valor de p ≤&nbsp; 0,05 foi considerado significativo. O estudo aprovado pelo comite de etica da instituição.</p>

Resultados

<p>Foram incluídos 730 pacientes&nbsp; submetdios a ICP primaria, sendo 386 idosos&nbsp; e 344 não idosos. A análise comparativa entre os grupos revelou: idade 68 ± 4,9 &nbsp;vs 54 ± 4,9 anos, p &lt; 0,001; gênero masculino 244 (63,2%) vs 236 (68,6%), p = 0,1; Diabetes Mellitus (DM) 138 (35,7%) vs 103 (30%), p = 0,1; hipertensão arterial sistêmica (HAS) 281 (72,9%) vs 235 (68,3%), p = 0,1; tabagismo 129 (33,4%) vs 128 (37,2%), p = 0,1; dislipidemia 82 (21%) vs 61 (17,7%), p = 0,2; acidente vascular encefálico (AVE)&nbsp; 23 (5,9%) vs 6 (1,7%), p = 0,007; história familiar de doença arterial coronariana&nbsp; 48 (12,4%) vs 49 (14%), p = 0,4; tempo total de isquemia (TTI) 600 minutos (420 – 910) vs 570 minutos (360 – 840), p = 0,03; plaquetas 243,4 ± 83,5 mil vs 262,1 ± 86,7 mil, p = 0,001; hemoglobina 12,7 ± 2,2 vs 13,6 ± 5,8, p &lt; 0,001; creatinina 1,2 ± 1 vs 1,09 ± 1,05 mg/dl, p = 0,001;&nbsp; tempo de permanência hospitalr&nbsp; 9,4 ± 12 &nbsp; vs 7,9 ± 9,6 dias ,&nbsp; p = 0,01;&nbsp; óbitos&nbsp; 34 (8,8%) vs 17 (4,9%), p = 0,05.</p>

Discussão

<p>A despeito da otimização do tratmento e dos fatores de risco para DAC existem investigações&nbsp;para identificação de quais fatores são responsáveis pelo risco residual dos pacientes.</p>

Conclusões

<p>A quantidade de plaquetas circulantes e a hemoglobina foram menores, enquanto a creatinina foi maior nos&nbsp;idosos. Portanto, existem diferenças entre exames laboratorias de idosos e não idosos.</p>

Área

Tema Livre

Instituições

PROCAPE-UPE - Pernambuco - Brasil

Autores

DINALDO CAVALCANTI DE OLIVEIRA, DINALDO C Oliveira Junior, Carolina G C Oliveira, Estevão C C Martins